Rajadas de desinformação

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A grande mídia televisionada tem uma tática ótima para empurrar goela abaixo das massas suas verdades fabricadas.

O caso recente da ocupação da reitoria da USP por parte de alguns alunos da mesma é um dos casos mais recentes.

É a tática da notícia blitzkrieg, metralham o telespectador de informação incompleta, para que o mesmo se deixe guiar pelos seus preconceitos, não trazem nada que possa instigar o mínimo pensamento critico.

Eles se limitam a dizer que alguns estudantes são contra um grupo de decretos estaduais, que fazem com que a universidade tenha que “prestar contas” ao governo do estado, e no final juntam com “outras reivindicações” como aumento de moradias para estudantes.

Que decretos são estes? A universidade já não presta contas ao estado? porque afinal estes estudantes se sentiram prejudicados por este decreto? oque é um decreto? do que ele difere de uma lei? algum estudante participante da ocupação foi ouvido?

E então surgem os velhos preconceitos, de tudo que é público é ineficiente, meus impostos que sustentam estes garotos mimados estão indo para o ralo, lei é lei e tem que ser cumprida, vamos descer o cacete nestes estudantes revoltadinhos, ah no tempo da milicada! os adoradores da revista Veja adoram esta linha de “pensamento”.

Os estragos da guerra relâmpago da desinformação cotidiana são profundos, e é necessária muita educação de qualidade, e um esforço contrário, no sentido de criar e divulgar meios de comunicação que realmente informem para estancar essa cicatriz de guerra.

Para quem quer saber mais sobre a ocupação:

Para ler os decretos, entre na página da secretaria da Fazenda [http://www.fazenda.sp.gov.br]. Na barra horizontal dos menus, clique em “legislação”, depois em “financeira”, depois, na coluna “dispositivo”, clique em “decreto” e, finalmente, no ícone à direita do decreto que interessar.

Uma minuciosa análise sobre o caso

Blog da ocupação

Artigo do OI criticando a cobertura da mídia

Artigo do “Vi o Mundo”

Um comentário em “Rajadas de desinformação

  1. O pior é que muitos desses preconceitos foram dispertados por essa mesma mídia, que informa sem imparcialidade e parcialmente. A mídia do pão-e-circo, toneladas de entretenimento inútil, mas que prende atenção de muitos, e frases e imagens tendenciosas ou omitidas para incutir nas pessoas a visão que lhes interessa e que seja o menos profundo quanto possível, apenas para dispertar medos, intolerãncia e preconceitos com o desconhecido.

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